Perdi o emprego! O que eu faço agora?

Perdi o emprego! O que eu faço agora?

"O que eu faço agora?" Sejam quais forem os nossos planos de futuro, essa é uma das primeiras perguntas que nos fazemos na iminência de ser desligado de um emprego. Desbravar o mercado de trabalho? Adquirir novas competências? Desenvolver pontos limitantes? Empreender? Seja qual for o nosso primeiro passo, precisaremos investir esforço e tempo nisso. E precisaremos testar os limites da nossa resiliência.

Para os profissionais que estão buscando novo emprego, é extremamente desagradável se candidatar a um processo seletivo e sequer ser chamado para a entrevista. É frustrante participar do processo seletivo e não receber um feedback adequado. E é desanimador receber propostas salariais aquém de nossas competências e habilidades.

Há casos de empresas e profissionais da área de recrutamento que deixam de seguir princípios básicos de conduta ético-profissional e tratamento humanizado com os candidatos. Também, alguns jobhunters acabam envolvendo os candidatos com promessas de "resolver seu problema em curto prazo". E, por diversos fatores, nem sempre isso é possível! 

Excluamos dessa análise os eventuais oportunistas, profissionais desqualificados e as empresas que se utilizam da suposta crise para desvalorizar os profissionais em benefício próprio.

Fato: isso sempre existirá em TODAS as áreas, e precisamos nos proteger.

Considero que esses casos são as exceções e não a regra! Por isso, não podemos generalizar e condenar todas as empresas e profissionais, por conta de uma experiência negativa. É importante sim escolher com atenção.

Mas para quem vivencia uma sequência de experiências negativas, o que já parecia difícil se torna desesperador! Muitos candidatos, desempregados há muito tempo e cansados de ouvir "você não foi selecionado" (ou nem isso!), acabam perdendo as expectativas ou desacreditando os processos de recrutamento.



Devemos levar em conta:

 

1. Não devemos usar as redes sociais como forma de agredir

Algumas pessoas têm usado as redes sociais como meio para expressar sua indignação, em torno das empresas nas quais se candidataram em processos de recrutamento ou em torno dos profissionais de RH que conduziram a seleção ou as entrevistas, por discordarem do veredito ou da estratégia de condução do processo.

Situações específicas, como desrespeito, devem ser tratadas de modo também específico: por meio de denúncia. Mas situações em que nós simplesmente discordamos, ou não gostamos por termos sido preteridos, devem ser tratadas com cautela e diplomacia.

Exponha seu ponto de vista, e até mesmo a sua indignação sobre algo, de uma maneira objetiva, se atendo a fatos e não a preferências particulares.

É importante ficar atento para não entrar em discussões polêmicas em que não haja um objetivo construtivo real. Caso contrário, você poderá estar se expondo desnecessariamente, e se prejudicando sem perceber.

 
LEMBRE-SE:

Todos nós somos avaliados e julgados todo o tempo. E na era da informação, somos avaliados e julgados também pelo que publicamos nas redes sociais. Desenvolva uma boa conduta pessoal e social.
 
 

2. Não podemos transferir nossa parte da responsabilidade

Em geral, contratam-se pelas competências técnicas e demitem-se pelas competências emocionais: muitas vezes, profissionais com excelentes currículos técnicos são demitidos, ou deixam de ser contratados, por conta de condutas comportamentais ou sociais que eles mesmos não se dão conta.

Assim, vale a pena fazermos uma autoavaliação e questionarmos em que aspectos estamos deixando de atender às expectativas externas. Cuidando para não transferirmos para os outros a responsabilidade pelas nossas expectativas frustradas.

Dica:

Busque o autoconhecimento e considere a possibilidade de que talvez você de fato precise de alguns ajustes em suas competências técnicas ou emocionais.

 
 
 

3. Alguns profissionais costumam jogar iscas na rede, dizendo: "Estou recebendo muitas vagas... Que crise nada..."

  • Vá devagar. Parte da declaração pode até ser verdadeira. Mas isso não significa que ele recebeu ou vá encontrar uma vaga com o SEU perfil, ou que atenda à SUA expectativa. Não se deixe iludir com soluções sem fundamentos.

BOM SENSO É FUNDAMENTAL.

Precisamos permanecer sempre em alerta, em todas as áreas e para qualquer tipo de serviço!
 
 

4. Ao optarmos por contratar um serviço de Recolocação Profissional, não estaremos garantindo uma vaga

Headhunters não vendem vagas!

  • Se alguém lhe prometer isso, se mantenha bem longe dele! Algumas vezes nos deparamos com pessoas que se alimentam de nossa urgência para oferecerem receitas milagrosas de sucesso. Não existe mágica. O que existe é muito trabalho e dedicação!
  • Por mais competente que seja o headhunter, ele não tem poder de interferir diretamente nos processos seletivos. Nem seria justo e ético faze-lo! O que existe é uma interferência indireta, conduzindo o profissional para concorrer à empresa/vaga certa, e o tornando mais apto para ela.

LEMBRE-SE: Por melhores que sejamos nunca atingiremos a perfeição. Mas podemos sempre nos tornar pessoas melhores do que já somos.

 

Luciana Pacheco

Coach Transformacional e Headhunter


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"O que eu faço agora?" Sejam quais forem os nossos planos de futuro, essa é uma das primeiras perguntas que nos fazemos na iminência de ser desligado de um emprego. Desbravar o mercado de trabalho? Adquirir novas competências? Desenvolver pontos limitantes? Empreender? Seja qual for o nosso primeiro passo, precisaremos investir esforço e tempo nisso. E precisaremos testar os limites da nossa resiliência.

Para os profissionais que estão buscando novo emprego, é extremamente desagradável se candidatar a um processo seletivo e sequer ser chamado para a entrevista. É frustrante participar do processo seletivo e não receber um feedback adequado. E é desanimador receber propostas salariais aquém de nossas competências e habilidades.

Há casos de empresas e profissionais da área de recrutamento que deixam de seguir princípios básicos de conduta ético-profissional e tratamento humanizado com os candidatos. Também, alguns jobhunters acabam envolvendo os candidatos com promessas de "resolver seu problema em curto prazo". E, por diversos fatores, nem sempre isso é possível! 

Excluamos dessa análise os eventuais oportunistas, profissionais desqualificados e as empresas que se utilizam da suposta crise para desvalorizar os profissionais em benefício próprio.

Fato: isso sempre existirá em TODAS as áreas, e precisamos nos proteger.

Considero que esses casos são as exceções e não a regra! Por isso, não podemos generalizar e condenar todas as empresas e profissionais, por conta de uma experiência negativa. É importante sim escolher com atenção.

Mas para quem vivencia uma sequência de experiências negativas, o que já parecia difícil se torna desesperador! Muitos candidatos, desempregados há muito tempo e cansados de ouvir "você não foi selecionado" (ou nem isso!), acabam perdendo as expectativas ou desacreditando os processos de recrutamento.



Devemos levar em conta:

 

1. Não devemos usar as redes sociais como forma de agredir

Algumas pessoas têm usado as redes sociais como meio para expressar sua indignação, em torno das empresas nas quais se candidataram em processos de recrutamento ou em torno dos profissionais de RH que conduziram a seleção ou as entrevistas, por discordarem do veredito ou da estratégia de condução do processo.

Situações específicas, como desrespeito, devem ser tratadas de modo também específico: por meio de denúncia. Mas situações em que nós simplesmente discordamos, ou não gostamos por termos sido preteridos, devem ser tratadas com cautela e diplomacia.

Exponha seu ponto de vista, e até mesmo a sua indignação sobre algo, de uma maneira objetiva, se atendo a fatos e não a preferências particulares.

É importante ficar atento para não entrar em discussões polêmicas em que não haja um objetivo construtivo real. Caso contrário, você poderá estar se expondo desnecessariamente, e se prejudicando sem perceber.

 
LEMBRE-SE:

Todos nós somos avaliados e julgados todo o tempo. E na era da informação, somos avaliados e julgados também pelo que publicamos nas redes sociais. Desenvolva uma boa conduta pessoal e social.
 
 

2. Não podemos transferir nossa parte da responsabilidade

Em geral, contratam-se pelas competências técnicas e demitem-se pelas competências emocionais: muitas vezes, profissionais com excelentes currículos técnicos são demitidos, ou deixam de ser contratados, por conta de condutas comportamentais ou sociais que eles mesmos não se dão conta.

Assim, vale a pena fazermos uma autoavaliação e questionarmos em que aspectos estamos deixando de atender às expectativas externas. Cuidando para não transferirmos para os outros a responsabilidade pelas nossas expectativas frustradas.

Dica:

Busque o autoconhecimento e considere a possibilidade de que talvez você de fato precise de alguns ajustes em suas competências técnicas ou emocionais.

 
 
 

3. Alguns profissionais costumam jogar iscas na rede, dizendo: "Estou recebendo muitas vagas... Que crise nada..."

  • Vá devagar. Parte da declaração pode até ser verdadeira. Mas isso não significa que ele recebeu ou vá encontrar uma vaga com o SEU perfil, ou que atenda à SUA expectativa. Não se deixe iludir com soluções sem fundamentos.

BOM SENSO É FUNDAMENTAL.

Precisamos permanecer sempre em alerta, em todas as áreas e para qualquer tipo de serviço!
 
 

4. Ao optarmos por contratar um serviço de Recolocação Profissional, não estaremos garantindo uma vaga

Headhunters não vendem vagas!

  • Se alguém lhe prometer isso, se mantenha bem longe dele! Algumas vezes nos deparamos com pessoas que se alimentam de nossa urgência para oferecerem receitas milagrosas de sucesso. Não existe mágica. O que existe é muito trabalho e dedicação!
  • Por mais competente que seja o headhunter, ele não tem poder de interferir diretamente nos processos seletivos. Nem seria justo e ético faze-lo! O que existe é uma interferência indireta, conduzindo o profissional para concorrer à empresa/vaga certa, e o tornando mais apto para ela.

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